domingo, 23 de dezembro de 2012

Promoção: Concorra a 6 meses de Netflix grátis!

Todos conhecem minha admiração pelos sites que nos informam diariamente sobre as novidades da Netflix, já que o próprio site deles falha em informar de forma exata tudo que entra (ou sai) de seu catálogo. Então, aproveitando a promoção oferecida neste final de ano pelo Filmes-Netflix, divulgo aqui a página da promoção e convido os visitantes do blog a participarem. Vamos prestigiar o site e seu bom trabalho!

Link da promoção: http://filmes-netflix.blogspot.com.br/2012/12/sorteio-de-6-meses-de-netflix-gratis.html

domingo, 21 de outubro de 2012

Estranhos Visitantes (04/04/2012)


Estranhos Visitantes - 1989
Links:  
Áudio:
Legendas:
Assistido em: 04/04/2012

Sinopse
No dia 26 de dezembro de 1985, Strieber, sua mulher Anne, o filho Andrew e os amigos Alex e Sara vão para o seu chalé, isolado nas montanhas ao norte do Estado de Nova York. Quando chegam presenciam o aparecimento de uma série de fenômenos - como luzes brancas brilhantes - e ouvem estranhos ruídos. Strieber tem um sonho; na manhã seguinte descobre que sua esposa, filho e amigos tiveram o mesmo sonho. Assustados decidem, rapidamente, retornar à cidade. O escritor está deprimido, pois não consegue dar início ao seu próximo livro. A família acredita que ele está sofrendo alucinações e o convence a procurar um psicanalista para tentar esclarecer as confusões em sua mente. Com a ajuda de sessões de hipnose, descobre que as experiências que o vem assombrando possivelmente são causadas por encontros com seres de outros planetas, dando forma a algum tipo de conexão espiritual.

Trailer

Opinião
Fazia algum tempo que queria ver este filme, pois já conhecia a fama dele e a existência do livro. Para um fã do assunto, o “baseado em fatos reais” faz alguma diferença. O filme é bom, mas não tem lá uma narrativa muito interessante, pois basicamente trata-se de pequenas descobertas do escritor acerca do contato que teve. Ele passa da dúvida à certeza, especialmente quando conhece outras pessoas que afirmam serem vítimas do mesmo problema. Nesse ponto o filme poderia ter evoluído mais, dando mais clareza a respeito das intenções dos visitantes, mas ele não avança muito. O que nos deixa com uma dúvida: como o livro é do escritor relatando seu contato, o que o impediria de ter inventado tudo para ter um novo tema para seu livro? O filme é fullscreen, tem áudio e legendas em ordem, ainda que o áudio original pareça um pouco baixo. Nada que comprometa.
Nota

sábado, 20 de outubro de 2012

População 436 (24/12/11)


População 436 (2006)
Links:  
Áudio: N/D
Legendas: N/D
Assistido em: 24/12/2011

Sinopse
Uma cidade com 436 habitantes. E o que falta é tranquilidade... Curiosa trama de suspense que envolve muito mais coisas do que é sugerido. Uma pequena cidade norte-americana parece ser perfeita. Sua população está sempre feliz e os problemas nunca aparecem. Em Rockwell Falls, a vida encontrou o paraíso na Terra. Porém, quando um investigador federal é enviado ao lugar, ele descobre que o número da população não teve nenhuma alteração nos últimos cem anos, e aos poucos vai descobrindo os terríveis segredos que estão por traz dessa estagnação e da aparente perfeição da cidade. Quando menos espera, ele é envolvido em uma perigosa trama doentia em uma rede de fanatismo religioso e tradição puritana. Agora, preso nesse pesadelo, ele precisa encontrar uma forma de sair do local com vida. o filme também conta com o vocalista da banda Limp Bizkit no elenco, Fred Durst.

Trailer

Opinião
Sou fã de filmes de terror/suspense, e escolhi este a esmo, por ser mais recente e pela descrição da sinopse também. Mas achei o filme um amontoado de clichês, sem nada muito novo ou interessante. O filme tem até uma versão genérica da Megan Fox... :) A qualidade do filme na Netflix era boa, bem como as legendas. No entanto, o filme já não se encontra mais disponível, sendo que não há previsão de retorno ou não ao serviço, apenas a página ainda disponível por lá. Sinceramente, não fará muita falta.
Nota

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Comentário: Correção no login da Netflix no WDTV

Quem acompanha o blog já deve ter lido meu comentário a respeito do problema de login no WDTV Live Plus. Recapitulando: uma vez por dia, era necessário digitar novamente o usuário/senha para acessar a Netflix através do aplicativo presente no aparelho. Em minhas pesquisas a respeito do assunto, descobri que o problema já existiu numa versão americana do aparelho, tendo aparentemente sido resolvido numa atualização de firmware posterior. No entanto, desde o lançamento do aparelho, não surgiu atualização alguma para o aparelho da América Latina. O problema foi até assunto de uma reclamação minha no ReclameAqui, que foi respondida rapidamente, mas sem solução. 
A novidade é que, com a recente mudança no aplicativo da Netflix (implantação do post-play, que foi objeto do post da segunda-feira), não foi mais necessário o login desde então. Desde domingo, já são seis dias que o "save" do aparelho loga no serviço tranquilamente. Então, a menos que nos próximos dias se prove o contrário, acredito que o problema finalmente foi resolvido. Um viva para a Netflix!


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Em Breve: Bebê Mais

Li hoje uma notícia bastante interessante para os papais e mamães usuários da Netflix: em novembro, deve ser adicionada ao catálogo do serviço a série infantil "Bebê Mais", produção educativa para bebês e crianças muito conhecida e das mais vendidas do país. A descrição do produto que segue abaixo foi retirada do site oficial, neste endereço:

"A Bebê Mais faz vídeos, CDs, DVDs e Livros para crianças em fase pré-escolar. Todos os nossos produtos visam ser uma ferramenta divertida e inovadora para os pais, adultos e professores usarem para estimular o enorme potencial dos bebês. Os produtos contêm cenas reais e visualmente estimulantes de objetos, palavras, animais e brinquedos que representam o dia a dia dos pequenos. As músicas que apresentamos são executadas em timbres desenvolvidos para os ouvidos dos bebês. Nosso repertório vai das melhores cantigas populares brasileiras às músicas clássicas de Bach, Beethoven, Mozart e Villa-Lobos, entre outros grandes compositores. Nossos personagens são curiosos, aventureiros e muito amigáveis. Como os bebês, estão aprendendo sobre o mundo que os rodeia a toda hora. A Bebê Mais é a série de DVDs mais vendida do Brasil."

Serão lançados ao todo onze títulos, sendo eles: "Bichos", "Números", "Bichos 2", "Cantigas", "Casa", "Cores", "Formas", "Mundo", "Música", "Natal" e "Natureza".


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Novidade: Post-Play no WDTV

Recentemente, a Netflix adicionou a alguns de seus aparelhos a funcionalidade do "post-play", que se trata de permitir a reprodução do próximo episódio de um seriado/novela/etc., sem que seja necessário navegar novamente para o menu principal, escolher o episódio e clicar ou dar "Enter". Na verdade, para alguns aparelhos - especialmente o computador - essa novidade nem é tão nova assim. Oficialmente, ela foi divulgada no blog nacional da Netflix em 15 de agosto desse ano (link para a notícia aqui). Naquele momento, tanto o PS3 como o computador ofereciam o recurso. 
Tenho em casa o WDTV, aparelho da Western Digital para o uso da Netflix, e para ele o recurso foi habilitado recentemente - apenas ontem, quando voltei a assistir "The Event", vi que o recurso passou a existir no aparelho. Normalmente o início de um novo episódio era feito apenas com um toque no "Enter" do controle, mas ficou bem mais fácil. 
E tem mais: especificamente no caso do "The Event", observei que o início automático de outro episódio pelo recurso pula aquele trecho de cenas dos episódios anteriores, o que eu não sabia se era de propósito. Mas deve ser, pois testei com outros dois títulos de TV, o "Blue's Clues" e "Chaves", e ambos iniciam no começo. Preciso testar com outras séries que possuem a recapitulação, mas é um sinal do cuidado do serviço quanto à qualidade do recurso. A tela do post-play no WDTV é muito semelhante à do PS3, por isso reproduzo a do console abaixo, como referência.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Opinião: Oi Rdio


Hoje vou abrir outro parênteses ao Netflix para comentar um serviço que descobri e assinei recentemente, e que novamente mostra que o streaming é o futuro do entretenimento legal e barato. A Oi lançou em nosso país um ano atrás o serviço Oi Rdio (http://www.rdio.com/), que oferece 18 milhões (sim, milhões!) de músicas em streaming, permitindo inclusive o download em dispositivos móveis compatíveis (Apple, Android) para serem ouvidos depois. O plano em streaming custa mensalmente a bagatela de R$ 8,99, enquanto a opção com recurso de mobilidade custa R$ 14,90. Existem ainda opções de planos familiares, onde duas ou três contas contratadas ao mesmo tempo tornam a assinatura completa (PC + dispositivo móvel) ainda mais barata. Uma miséria em vista do imenso conteúdo oferecido pelo site. Abaixo, reproduzo minhas duas mensagens a respeito do serviço que postei no Facebook, dando algumas ideias sobre o que o serviço oferece - e o que não oferece:

"Gostei da proposta do Oi Rdio, uma espécie de Netflix das músicas, que tem planos muito baratos para consumo LEGAL de música no PC, celulares, tablets... e nada menos que 18 MILHÕES de músicas. Quem quiser experimentar pode fazer o cadastro e curtir 7 dias grátis, não pede nem dados para pagamento no começo. Apenas depois dessa semana é que o acesso completo fica restrito ao pagamento. Aproveitem! Qualquer iniciativa como essa vale a pena, para fugirmos cada vez mais da pirataria e estimularmos as pessoas a pagar o justo pelo consumo de multimidia"

"Para quem se interessou pela Rdio, que mencionei dois dias atrás: passei esse tempo todo brincando de procurar artistas no serviço para avaliar sua abrangência, e fiquei realmente impressionado. Tem MUITA coisa conhecida. Os principais intérpretes nacionais e internacionais estão todos lá. Para alguns, a coleção compreende várias centenas de músicas (M.Jackson: 1600; U2: 588; Madonna: 501; Queen: 584; Elton John: 877; Bee Gees: 992). Meu amado Roxette, por exemplo, tem quase o dobro dos álbuns convencionais, pois inclui também alguns singles que não estão disponíveis para compra nas lojas nacionais.
Também tive o cuidado de abranger diversos gêneros musicais em busca de pontos fracos no serviço, e eles quase não existem. De Pedro Bento & Zé da Estrada a Mr. Catra, passando por Caju e Castanha, É o Than, Menudo, tem de tudo por lá. Vi inclusive álbuns de trilhas sonoras de filmes e histórias infantis em áudio, além de álbuns de karaokê.
O que não achei: toda a discografia da Xuxa (apenas alguns dos últimos álbuns), grupos infantis da minha infância (Trem da Alegria, todos os álbuns do Balão Mágico), alguns grupos de Axé como Terrasamba, Banda Mel, Araketu, grupos específicos de sucesso um tanto duvidoso como Polegar, Rouge, Broz, Pepe e Nenem, alguns intérpretes de rap como Pavilhão 9, Racionais MC's, Facção Central. Sertanejo eu achei praticamente todos os que me lembrei. Até Mario Zan tinha!
Então, para quem acha que a diversidade é o principal atrativo de um serviço como esse, pode assinar sem problemas. E claro, não foquei meus comentários nos títulos mais novos, mas tudo o que é sucesso atual também está no serviço, como Rihanna, Psy, Chris Brown, David Guetta, etc. Mas isso é obrigatório..."


Apenas complementando as mensagens, observei também a falta de Adriana Calcanhoto (corrigindo: tem a Calcanhotto sim, mas é preciso fazer a busca pelo nome correto, com dois Ts), poucos álbuns do Roberto Carlos, Caetano Veloso tem muita coisa mas aparentemente não são todos os álbuns. Uma busca minuciosa pode acabar encontrando algumas (poucas) distorções de falta de conteúdo, mas convenhamos que um serviço como esse não conseguirá jamais ser completo e agradar a todos. Mas mesmo assim, tem um grande potencial de abrangência. Procurar músicas antigas a esmo mostra como é possível encontrar quase tudo.
O site não possui rádios específicas, mas oferece várias playlists próprias e de usuários, que podem ser compartilhadas e/ou assinadas por um usuário do site. Seria bom se eles fizessem listas periódicas com os Tops das principais paradas estrangeiras e nacionais, mas isso ainda pode ser feito no futuro (ou você pode encontrar um usuário que o faça). Hoje, na página deles no Facebook, o site oferece playlists de pessoas famosas escolhendo músicas de outros gêneros musicais. O serviço também é integrado ao Facebook, possibilitando que seus amigos vejam a lista do que você está ouvindo, e se forem cadastrados no serviço, confiram também as músicas. E também é possível esconder seu status musical de quem você não quiser mostrar, evitando "passar vergonha" ao revelar a seus amigos que você ouve É o Tchan, sertanejo universitário, entre outros. :)

Faz apenas um dia que sou assinante, então o serviço ainda precisa passar pelo crivo de ser utilizado por um bom tempo, para que eu veja se ele ainda continua interessante. Mas até agora, depois de quatro dias buscando a fundo os nomes mais improváveis de intérpretes no serviço, fiquei realmente satisfeito. E recomendo.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Opinião: Turma da Mônica na Netflix


Muito me animou a notícia da entrada do filme “Turma da Mônica em uma Aventura no Tempo” na Netflix a partir do próximo mês. É a deixa para que um acordo de conteúdo da Netflix com a Mauricio de Souza Produções venha a existir (se é que já não existe), e tenhamos num futuro próximo toda uma série de conteúdo da turminha. Dentro da lógica da Netflix de investir em conteúdo brasileiro, como filmes nacionais, conteúdo infantil como Galinha Pintadinha, Patati Patatá, Peixonauta, nada mais lógico do que disponibilizar também o catálogo da Turma da Mônica. 
 Sou fã deles desde criança, e convenhamos, uma franquia que agrada a todos há mais de 40 anos não pode ficar de fora mesmo. Neste link é possível ver a vastidão de conteúdo que poderia fazer parte do catálogo do serviço, entre filmes, histórias, mini-histórias e outros. Me lembro com carinho do filme "A Princesa e o Robô" (1983), que aparentemente foi abandonado pois nunca foi lançado em DVD (apenas em VHS, em 1999), mas que poderia bem ilustrar esse catálogo - fazendo da Netflix a única mídia atual onde o filme estaria disponível. 
Ainda com relação ao conteúdo, nos últimos anos foram lançados os ótimos Vídeogibis, com histórias interessantes e com uma animação de melhor qualidade, que também agradariam imensamente a todos. Sem falar na extensa lista de histórias isoladas que são exibidas na Globo e no Cartoon Network, que seria outra grande adição ao serviço e também abrangem um período enorme de vários anos de produção das historinhas. 
A verdade é que um fã da Turma da Mônica com mais de 30 anos acompanhou toda a evolução da animação realizada pela equipe de Mauricio de Souza, desde o quase amadorismo dos primeiros filmes à excelência de hoje em dia. Seria justo com o legado da turminha que toda essa evolução estivesse à distância de um clique, na Netflix. Vamos torcer!

Notícias - 28/09/12

Netflix lança aplicativo para iPhone 5

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Inatividade

Faz uma semana que não faço atualizações no blog, mas não se preocupem pois continuo atento a qualquer novidade da Netflix que surgir. Ainda preciso fazer um review do HBO Go, que foi lançado recentemente, além de atualizar mais filmes que assisti no serviço. Atualmente estou conferindo a série The Event, está bem interessante mas só posso avaliar exatamente quanto tiver assistido inteira. Mas fica a dica. 

No final de semana devo postar novidades.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Em Breve - 06/09/12

The One

Um ano da Netflix em notícias!

Complementando meu post de ontem sobre o primeiro ano da Netflix no Brasil, fiz uma seleção das principais notícias referentes ao serviço durante esse primeiro ano. Uma boa oportunidade para lembrar o quanto o serviço evoluiu e pelo que passou nesses doze meses!

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Netflix brasileira terá séries Dexter e Californication da rede americana CBS (29/07/11)

Netflix chega ao Brasil e traz filmes ilimitados a R$ 14,99 por mês: o que você precisa saber (05/09/11)

Netflix: primeiras impressões (05/09/11)

O Netflix finalmente chegou ao Brasil. Vale a pena assinar? (06/09/11)

Netflix firma acordo para distribuir filmes da Dreamworks (26/09/11)

Um mês de Netflix Brasil (11/10/11)

Netflix atualiza aplicativo para Android e traz suporte ao Brasil (19/10/11)

Netflix cria experiência "Só para crianças" (11/11/11)

Executivo do Netflix explica os problemas e promete soluções rápidas (15/11/11)

Netflix chega às Smart TVs da LG (05/12/11)

WD TV Live Plus volta com Netflix (09/12/11)

Netflix Chega ao iPhone, iPad e à Apple TV (14/12/11)

Netflix abandona suporte ao PlayStation 2 (20/12/11)

Netflix anuncia vídeos em 1080p para a Apple TV (13/03/12)

Netflix chega ao Windows Phone no Brasil e app para Xbox 360 também é atualizado (11/04/12)

Dê filmes e séries de TV de presente com um vale-assinatura da Netflix (18/04/12)

Netflix e Fox anunciam acordo para trazer filmes e séries ao Brasil (10/05/12)

Atualização do Player de Vídeo da Web (16/05/12)

Netflix ganha opção para troca de idiomas no iPhone e iPad (31/05/12)

Netflix firma contrato com a Telefilms: Jogos Vorazes, O Artista e outros estarão no serviço (13/06/12)

A Netflix Apresenta a Seção “Adicionados Recentemente” (18/06/12)

Netflix Lança a Seção “Só Para Crianças” no Xbox 360 (08/08/12)

Fica Mais Fácil Assistir Online com a Nova Experiência Post-play (15/08/12)

A Netflix No Xbox 360 Agora Tem “Busca Por Pessoas” (23/08/12)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Opinião - Um ano de Netflix!


Neste dia festivo, em que nosso serviço preferido de streaming completa um ano, vou gastar algumas linhas para fazer uma avaliação desses doze primeiros meses. A avaliação vem junto com experiências e impressões pessoais sobre o serviço nesse período.

A Netflix desembarcou no Brasil e em outros países da América Latina tentando repetir o sucesso do serviço nos EUA, onde tem impressionantes 24 milhões de assinantes. O lançamento chamou a atenção da mídia, bem como dos concorrentes (a Netmovies, cujo serviço em streaming parece com o da Netflix, adaptou seu preço do plano on-line para o mesmo da Netflix) e logicamente do público. E surgiram em vários lugares da internet (especialmente publicações e blogs de tecnologia) referências ao serviço, suas qualidades e problemas. Mas o fato é que no começo pouco se falava acerca do acervo de filmes do serviço - a não ser acerca da grande incidência de "filmes antigos". Nosso amigo Ricardo, do ótimo blog http://filmes-netflix.blogspot.com.br/, fez recentemente um levantamento não-oficial da quantidade de títulos presentes no serviço quando do início de suas atividades, totalizando 6.154 Vídeos, sendo 702 Títulos, 609 Filmes e 5.545 Episódios de séries. Mas se me lembro bem, no começo não era possível ver a lista de sugestões de conteúdo existente no serviço (hoje acessível pelo link https://signup.netflix.com/BrowseSelection ), portanto a assinatura era a única forma de conhecer o conteúdo do site.



 Um mês e meio após o lançamento, tomei coragem e me tornei assinante. Inicialmente pensava apenas em fazer uso do mês gratuito, para ver como era o serviço, já que ignorava os títulos que o catálogo possuía e me imaginava pouco disposto a assistir pelo computador, caso fosse a única opção para mim no momento. Logo de cara fiquei animado em ver alguns títulos bem interessantes ali, como a trilogia "De Volta para o Futuro", a série Ducktales que eu via quando criança, Lost, alguns filmes da Disney, Chaves, além de vários títulos da minha lista de preferidos. Minha primeira experiência de filme inédito assistido legalmente foi "Donnie Darko", em 23/10/11 - um ótimo filme, ainda que a imagem no serviço não seja lá muito boa (e infelizmente continua assim até hoje). Depois vieram "A Hora da Zona Morta" (Dead Zone), "Clube dos Cinco", "Jackass: O Filme", "Coraline e o Mundo Secreto"... bem, os filmes que vi até agora estão todos no blog, junto com minhas impressões sobre eles.



Como o serviço oferecia no começo a possibilidade de assistir pelo Playstation 2, fiz o pedido do CD no primeiro mês, e recebi rapidamente. Com isso, passei a usar a Netflix pelo PS2 até que o suporte do serviço foi suspenso, em 31 de março de 2012. Fiquei frustrado com o fim do suporte, liguei no atendimento para manifestar minha insatisfação e fiz até uma petição on-line pela manutenção dele, mas segundo a Netflix foi a Sony que determinou o fim do suporte (talvez para estimular o uso no PS3, creio eu). A questão é que para continuar a ver na TV os filmes, sem precisar comprar um videogame ou uma Smart TV, comprei um WDTV (o modelo WDBREC0000NBK, o único WDTV até agora certificado para o serviço na América Latina) e passei a usar o serviço por ele, o que faço até hoje. A vantagem é poder ver em HD, o que não era possível pelo PS2. E há pouco tempo, o aparelhinho também passou a ter a versão "Só para Crianças", já presente em vários dos dispositivos compatíveis. Estou satisfeito com minha experiência até agora, assistindo pelo aparelho, que também é uma mão na roda ao reproduzir diversos formatos de arquivos de computador.



Apesar de gostar muito do serviço, é fato que os problemas existem desde o começo também. O primeiro vídeo que assisti, do Lost, não tinha a opção de áudio original e legendas, e a imagem não era em wide. Desconheço se a imagem foi corrigida depois, mas sei que agora a opção do original com legendas já existe. Heroes ainda tem problemas com isso, pois alguns episódios só possuem dublagem, e outros não legendam os diálogos em japonês do Hiro, prejudicando imensamente acompanhar essa parte da história. Donnie Darko tem resolução baixa de imagem e apesar de começar em wide, fica em fullscreen com o fim dos créditos iniciais, e assim continua até o final do filme; Spaceballs começou sem as legendas em português, que podiam ser adicionadas manualmente no reprodutor de vídeo caso o filme fosse visto no computador, e só posteriormente passaram a integrar o filme; o seriado do Criss Angel só tinha áudio em espanhol, e também foi assim por um bom tempo; vários seriados tinham episódios faltando, e quando eu via isso desanimava imediatamente de tentar assistir por medo de perder a narrativa correta da história por conta disso. O problema do áudio original nos títulos acabou demandando uma resposta da Netflix, que em novembro de 2011 se comprometeu a oferecer áudio original com legendas em praticamente todos os títulos do catálogo, com exceção dos infantis, até o final de janeiro deste ano. E cumpriu sua promessa. A correção de problemas nos títulos acontece sempre, mas alguns demoram muito para serem corrigidos. Ainda que tardia, a correção da Apple TV possibilitou a troca de áudio e legendas, o que não era possível pelos usuários até então. E no meu WDTV, ainda aguardo uma correção, que náo sei se vem do fabricante ou da Netflix, para o problema de ter que digitar login/senha toda vez que for logar no site. Engraçado que o PS2 também tinha o problema, pois o save no memory card dava erro e forçava o usuário a digitar login e senha toda vez que fosse usar o serviço. Ou seja, ainda há muito trabalho a ser feito para oferecer uma experiência aos assinantes livre de incômodos.




Apesar disso, a experiência com o serviço melhorou muito nesse primeiro ano. Algumas Smart TVs passaram a ter o serviço, que também chegou nos "iGadgets" e aparelhos Android. No XBox 360 o serviço cresceu e agora tem novos recursos. Surgiram a seção "Só para Crianças", o filtro de conteúdo adicionado recentemente, o Vale-Presente... a empresa chegou ao Brasil já com acordos de conteúdo com a Televisa e a CBS, tendo durante este primeiro ano realizado novos acordos com a Fox, Telefilms, MTV, e mais recentemente com a TV Cultura e Band, sendo que estes últimos ainda precisam começar a valer para analisarmos a qualidade do conteúdo.

Hoje, ao olharmos para a evolução da Netflix nesses novos mercados abertos a partir desse último ano, os números dão conta que o serviço já possui 1 milhão de assinantes em toda a América Latina (marca atingida no nono mês), e outro milhão no Reino Unido e Irlanda, atingido em apenas sete meses de existência por lá. Os títulos cresceram bastante, e houve a inclusão de muita coisa boa também. Vale citar alguns ótimos lançamentos, como Jogos Vorazes, O Artista, a coleção James Bond, várias séries de peso da Fox e também de outros canais, que fizeram o ano realmente valer a pena, e surgem como sinais de que o serviço tem se esforçado para agradar ao público e crescer, em assinantes e em popularidade. No momento, acho bobagem que os usuários continuem esperando por muitos filmes recentes no serviço. O ritmo de lançamentos deve melhorar no futuro, mas não será nunca equivalente a uma locadora. Melhor pensarmos sempre como um serviço de bons filmes, independentemente de quando foram lançados, com vários bônus de filmes e conteúdo que talvez não conseguíssemos achar em outro lugar. E trata-se de um serviço legalizado e divertido, que pode ser uma opção de entretenimento familiar boa, barata e repressora da pirataria. Nesse sentido, e com o apoio de seus clientes, a Netflix terá um bom futuro no Brasil. Aos poucos as pessoas entenderão melhor o serviço, e creio que muitas críticas infundadas do começo sumirão. Assim que eles tratarem melhor seus erros e investirem com equilíbrio no conteúdo, cada vez mais a Netflix fará parte do nosso cotidiano e se tornará referência em streaming em todo o mercado brasileiro.